Puerta del Alcalá |
Madrid foi fundada pelos mouros. Em 852, ergueram uma fortaleza para proteger o território. A cidade de
Mayrit/Margerit e depois Madrid foi crescendo aos arredores dessa fortaleza. Num movimento chamado Reconquista, os cristãos foram atacando os mouros e empurrando-os mais para o sul e dominando o território. Encorajados pelo governo espanhol, os monges que habitavam a região construíram muitas igrejas e mosteiros.
No século XIII, foi decidido que a Igreja era dona das terras madrilenas e que o povo teria direito ao que tivesse em cima, ou seja, a caça. Assim Madrid ganhou um urso cheirando uma árvore como símbolo da cidade.
Quando visitar:
Como toda a Europa, a primavera e o outono são as melhores épocas devido ao clima mais ameno. Na primavera, além da cidade estar bem florida, os cafés costumam montar suas mesas nas calçadas, tornando a cidade mais charmosa. Em 23 de abril, se comemora o Dia de Cervantes. Nesta data há feiras de livros e debates literários para quem gosta.
Onde ficar:
Embora Madrid seja uma cidade grande, a maioria das suas atrações ficam no centro histórico, que é também o lugar mais charmoso e, por isso, de acomodações mais caras. Quando fui, fiquei num hotel muito próximo da Gran Via (onde estão localizados os comércios), dava para ir a pé até o centro histórico e ficava próximo à praças com artesanatos. Além disso, para fazer os passeios turísticos que havíamos comprado, era só atravessar a rua e lá estava o ônibus.
Mesmo com essa localização muito boa, a rua onde ficava o hotel era cheia de prédios abandonados (agora ocupados por moradores de rua), cheia de sujeira (dava a impressão que o caminhão de lixo só passava uma vez por semana e o lixo ficava lá esperando) e o hotel (Best Western) bem antigo não dava boa impressão, além disso o quarto era fedido. Não recomendo.
Como ir de um lugar para outro:
O metrô leva a muitos lugares e os táxis não são caros (mas os motoristas são bem impacientes, dá vergonha alheia o tanto que eles xingam outros motoristas). Porém, como tudo fica concentrado no centro, que é lindo, recomendo um sapato bem confortável para fazer tudo a pé.
O que visitar:
A Gran Vía vale um passeio apé. Avenida mais moderna que abriga bancos, lojas (como a H&M) e a noite tem várias atrações típicas, como os shows de Flamenco. Peguei alguns folhetos no próprio hotel, pois tinha muita vontade de ver um show (sou apaixonada pela dança flamenca e pelas castanholas) e escolhemos a casa Torres Bermejas - restaurante e tablao flamenco. A casa estava lotada e compramos o pacote que incluía o jantar (paella). A casa é linda, com uma decoração maravilhosa!. O show é lindo, de arrepiar!! Mas a comida e a bebida...eu nem sei dizer que tipo de bebida era aquela que serviram numa taça de champagne...Eu comi muito bem, pois sou vegetariana e sempre peço uma opção na hora, então minha comida era fresca e estava muito boa. Meu marido comeu o que todos comeram: paella tradicional e devo dizer que tudo o que ele pôde conhecer de Madrid no dia seguinte foi o banheiro do hotel!!! Rendeu muitas histórias!!! Então quando for a um desses shows, deixe para jantar em outro lugar!!! Outra opção para assistir a um show de flamenco é Corral de Lá Moreria, não fui, mas será minha próxima opção.
Palacio Real |
Imperdível é a visita ao Palacio Real onde fica também a Plaza de Armas. A troca de guardas pode ser assistida nas primeiras quartas-feira do mês, ao meio dia.
A Muralla Árabe é o que restou da época dos mouros e fica num parque onde são realizados shows e apresentações ao ar livre no verão.
Vale um passeio com o ônibus turístico a noite, pois a cidade com seus monumentos iluminados fica deslumbrante.
Para comer um cocido, recomendo La Bola, que foi fundada há 200 anos. Se a opção é comer as comidas típicas castelhanas, fique com o El sobrino del Botín.
Para um jantar elegante e romântico, vale conferir o restaurante da Casa de Óperas, porém é reservado ao público que vai assistir aos espetáculos.
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