Roma foi fundada no século VIII a.C. e tornou-se rapidamente o centro das civilizações mediterrâneas durante muitos séculos. Tornou-se sede da Igreja Católica, sendo obrigada, posteriormente, a ceder parte da cidade para formar um Estado independente: a Cidade do Vaticano.
É uma cidade carregada de história. Tem até uma energia diferente quando se anda por lá. Estar em Roma é vivenciar a história das antigas civilizações. A gente se sente dentro dos livros de História.
Quando visitar:
Melhores épocas: maio e setembro, pois além de um clima muito agradável (ameno), a cidade está menos cheia do que durante os meses de verão.
Onde ficar:
O bairro Trastevere é onde está o burburinho da cidade, onde pode-se mergulhar na vida dos romanos. Já os arredores da Fontana di Trevi é onde ficam os hotéis mais chiques.
Como ir de um lugar para outro:
Se você não quer perder nada de Roma, a sugestão é andar muito a pé e pegar os ônibus de turismo, cujo ticket (22 euros) tem validade por dois dias e você pode percorrer todo o tour guiado e depois pode descer e subir nas estações que desejar apresentando o mesmo ticket.
Como estávamos fazendo uma viagem de carro, iniciamos por Roma, fizemos os passeios conforme indicado acima, pois o trânsito é caótico e só pegamos o carro na hora de seguir viagem.
O metrô de Roma tem apenas 2 linhas, pois cada vez que escavam para construir uma nova linha, deparam-se com ruínas históricas.
O que visitar:
Um boa dica é comprar o Roma Pass (romapass.it) assim que chegar a Roma. Esse cartão dá direito a visitar gratuitamente os dois primeiros pontos turísticos e nos próximos pontos, paga-se um valor reduzido. Garante também o ingresso gratuito de todo sistema local de transporte público e desconto em eventos e tours pela cidade. O valor do cartão é 25 euros e sua validade é de 3 dias consecutivos. Confira, antes no site, se os pontos que deseja visitar são cobertos por esse cartão, pois nem todos são. O cartão pode ser comprado antes de sair em viagem e retirado do Centro Turístico do aeroporto assim que desembarcar.
Ao chegar, fizemos o passeio com o ônibus turístico para decidirmos em quais locais gostaríamos de voltar. O passeios completo (sem descer do ônibus) dura cerca de 1 hora. São vários os pontos onde se pode pegar o ônibus. Nós pegamos próximos ao Vaticano.
Basílica de San Pietro |
Altar da Basílica |
A Basílica é grandiosa, linda e tem uma energia de paz muito gostosa. Dá para ficar mais duas horas caminhando pelo local e admirando as obras de arte e decoração suntuosas.
A bênção do Papa é dada aos domingos ao meio dia e às quartas às 10h30.
É na basílica que estão os restos mortais dos Papas, entre eles, o inesquecível João Paulo II.
Ainda no Vaticano, encontramos os museus do Vaticano (19 euros) onde estão inúmeras obras de valor incalculável. O passeio rápido por ali dura, pelo menos, duas horas. Logo depois dos museus, encontramos a Capela Sistina, onde Michelângelo retratou no teto a criação do mundo e a expulsão do homem do paraíso. Infelizmente, quando fomos, a Capela estava fechada para manutenção.
Para a área do Coliseu, deve-se reservar, ao menos, meio dia. Dizem que a fila do Coliseu é maior que a da Basílica, mas fomos logo cedo e pegamos uma fila bem pequena e rápida. O ingresso custa 15,50 euros e dá direito à visita ao Coliseu, ao Palatino e ao Foro Romano. Eles tem para alugar o audioguia em português e vale a pena para poder entender o que foi e como funcionava o Coliseu. Como estávamos em grupo, alugamos apenas um e a pessoa que ouvia explicava para os demais.
Hoje (desde 2007), o Coliseu é considerado uma das 7 maravilhas do mundo moderno. É uma construção com quase 1930 anos (data de 80 d. C.), 48 metros de altura e 190 de extensão, que chegava a receber cerca de 73 mil pessoas em dias de confronto entre os gladiadores e as feras, ou lutas entre dois gladiadores, que aguardavam ao sinal positivo ou negativo feitos com o polegar do Imperador, indicando se deveriam morrer ou viver.
Essa barbaridade só teve fim quando o cristianismo passou a ser adotado como religião oficial de Roma.
Para chegar ao Coliseu, há uma linha de metrô.
Do Coliseu, pode-se avistar o Foro Romano, que era o centro administrativo e religioso desde que Roma foi fundada (70 a. C.). A área é enorme, por isso, a visita é demorada. Os monumentos mais preservados desta área são os arcos de Tito e de Sétimo Severo e a Cúria, que servia de ponto de reunião do Senado.
Entre o Coliseu e o Foro, encontra-se o Arco de Constantino, que simboliza a vitória do Imperador Constantino sobre Maxênio em 315 d. C. Em frente ao Arco e ao Coliseu, encontramos vários gladiadores de mentirinha com quem podemos tirar fotos mediante pagamento. E pode-se também andar de carruagem e biga.
Dentro do Foro, há uma escadaria que leva até o Monte Palatino onde estão reunidas várias esculturas, estátuas, cerâmicas e objetos encontrados durante a escavação do local. Segundo os historiadores, foi neste local que Rômulo fundou a cidade.
Um pouco mais à frente (uns 15 minutos a pé), encontra-se as ruínas do Mercado e do Foro de Trajano, onde antigamente se vendia frutas, flores, sedas e especiarias e onde fica a Coluna de Trajano, monumento em forma de obelisco, onde estão retratadas cenas de batalhas.
Erguido em 1911, em homenagem à Vittorio Emanuele (primeiro Rei da Itália unificada), encontramos um monumento gigantesco, que se destaca por ser todo branquinho e que por seu formato e cor foi apelidado de "bolo de noiva".
Para visitar a Fontana di Trevi (construída em 1762) recomenda-se que se vá bem cedo, pois durante o dia fica lotado e sua admiração torna-se difícil, mas a noite a iluminação é linda. retrata o deus do mar, Netuno, ladeado por dois tritões. A ideia era mostrar como o mar pode ser sereno e inglório ao mesmo tempo. Dá para ir de metrô e descer na estação Barberini. Diz a lenda que quem joga uma moeda na fonte (por trás dos ombros) voltará a Roma.
Logo à frente, encontra-se o Pantheon, contruído entre os anos 27 e 25 a.C., em honra a todos os deuses romanos, a mando do Imperador Adriano.É aqui que estão os restos mortais de Vittorio Emanuele e do pintor Rafael.
A Piazza Navona, considerada a mais bela de Roma e onde se situa a Fontana dei Quatro Fiumi, feita por Bernini e que retrata os rios mais importantes da época: Nilo, Prata, Ganges e Danúbio. Nesta praça, podemos observar os artistas de rua fazendo e vendendo suas obras.
O Parque Villa Borghese é um local lindo para fazer um passeio tranquilo e descansar. Foi criado em 1605, e são encontradas obras de Bernini. Na Galleria Borghese podem ser admiradas inúmeras preciosidades de artistas como: Rafael, Caravaggio, Rubens e Ticiano. Grande parte do acervo existente foi vendido ou trocado por terras a Napoleão Bonaparte e encontram-se no Museu do Louvre, em Paris.
Onde comer:
Roma tem muitos cafés espalhados pela cidade e são todos muito bons, o que muda é o ambiente. Os italianos, de modo geral, levam o café muito à sério. Portanto, ao pedir um café, deve-se especificar o tipo de café, o tamanho da dose e as combinações que gostaria. O café mais famoso (1760) é o Caffé Greco, localizado na Via Condotti.
No bairro de Trastevere, é possível mergulhar no jeito romano de ser. Experimente a burrata da Trattoria de Gli Amici e a lasanha do Galeassi.
A Hard Rock fica na Via Vittorio Veneto, 62.
Em Roma não se pode deixar de tomar um gelato, próximo à Fontana di Trevi, experimente a Il Gelato di San Crispino.
Comprinhas:
Na Via del Corso, rua que inicia na frente do monumento do Vittorio Emanuele, estão as melhores lojas da região: Zara, Miss Sixty e Energy, além, de inúmeras barraquinhas vendendo bolsas falsificadas.
Na Via Condotti estão as lojas das marcas mais desejadas do mundo (Chanel, Valentino, Louis Vuiton, Gucci, Prada, entre outras), inclusive um ateliê da Bulgari.
Filmes cujo cenário é Roma:
- Anjos e Demônios
- La Dolce Vita
- Comer, Rezar e Amar
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